quinta-feira, 2 de abril de 2020

Eu X Mim (quando seu pior inimigo é você mesmo)

Descobrir que se tem uma doença crônica  é dolorido; mas saber que essa doença na verdade não é uma doença, mas seu sistema imunológico que ataca seus próprios tecidos...daí é complicadíssimo entender.
Aprender a conviver com a doença é um processo, delicado, exige muito esforço e dedicação. Porém, o mais  importante é nunca perder a fé, e a esperança. E para continuarmos com fé no sofrimento, só com Jesus nos ajudando a lidar com os problemas. E Ele realmente nos sustenta! Só com Ele continuamos a  acreditar que com o passar do tempo, as melhoras serão visíveis e que o amanhã já não será tão difícil como o hoje.

A doença que não tem cura, também conhecida como doença crônica, pode surgir de forma inesperada, tendo na maior parte dos casos um impacto negativo e avassalador na vida de uma pessoa.

Não é fácil conviver com a necessidade de tomar remédios todos os dias ou com a necessidade de precisar de auxilio para desempenhar tarefas do dia-a-dia, porém para conviver melhor com a doença existem certas atitudes físicas e mentais que podem ser de grande ajuda. Assim, algumas dicas que podem nos ajudar a conviver melhor com a doença podem ser:

·         Conhecer a doença
Conscientizar-se de que se tem uma doença incurável, aprender a conviver com ela, acostumar-se e enfrentar os problemas, este é o primeiro passo. Ignorar a doença e as suas consequências, apenas adia o inevitável e acaba por causar mais estresse e sofrimento a longo prazo. Precisamos estar alertas, investigar, procurar opções de tratamento, contatar com as pessoas que tenham a doença que possam testemunhar suas experiências;

·         Ter equilíbrio

Pode ser necessária a mudança no seu estilo de vida. Mas você está vivo, tem que continuar. A doença não deve controlar sua vida. Cultive pensamentos positivos, sorria, escute, organize-se, não perca suas amizades. Faça o que lhe dar prazer: ouça musica, leia, assista um filme, etc.;

·         Controle da própria vida

Descubra o que não pode mais fazer, e tome decisões. Exemplo: se já não consegue amarrar os cadarços, pode escolher deixar de usar tênis ou sapato com cadarço, pode optar por pedir ajuda de alguém. Estabeleça metas (razoáveis), que acha que consegue atingir, mesmo que isso demore algum tempo e necessite de alguma dedicação. Mas  isso irá dar uma sensação de realização e ajudar a restaurar a autoconfiança.

Qualidade de vida também inclui a habilidade de mostrar e receber amor, de participar em atividades agradáveis e de continuar a ter esperança. Desejamos ainda desfrutar da vida ao ponto que a doença e o tratamento permitirem...

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