O mais difícil é não poder fazer minha caminhada diária.
Sinto falta de caminhar nos jardins do castelo; de conversar
com as flores, as árvores, e os patinhos e do Tejo correndo lá mais abaixo, rumo
ao encontro do mar. Sinto falta de ficar
olhando as montras, as pessoas tomando sol na Praça da Batalha.
Sinto falta do cheiro de mato e também das pastelarias. Aqui de casa só sinto o cheiro das refeições
da Santa Casa de Misericórdia.
Fico andando no terraço de uma ponta a outra até ficar
tonta, rs. Paro, olho a praça vazia , vontade de sentar em seus bancos, coisa
que raramente faço, mas, que agora me parece muito importante. Fico olhando as igrejas
de São Vicente e São João, fechadas… me recordo de uma profecia. “vai chegar um
dia que vais querer ir à igreja e não poderás”.
Olho os muros do castelo que já devem ter presenciado outras
tragédias… lá em cima o hotel Luna, a torre de comunicação… faltam as pessoas.
Mas a esperança, essa continua comigo.
Vai passar!!
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